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Minimercados autônomos e inclusão digital: como envolver todas as gerações na experiência de consumo?

Modelo de autoatendimento no varejo brasileiro impulsiona uma nova jornada de compra com conveniência e acessibilidade para consumidores de todas as idades

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Minimercados autônomos e inclusão digital: como envolver todas as gerações na experiência de consumo? / Foto: Wilson Ohata / Minha Quitandinha / Divulgação
Foto: Wilson Ohata / Minha Quitandinha / Divulgação

O avanço da tecnologia transforma o varejo de maneira acelerada, sendo os minimercados autônomos um exemplo mais visível dessa evolução. Com um modelo de autoatendimento totalmente digital, sem filas e sem caixas, essas lojas ganham cada vez mais espaço em condomínios, prédios residenciais e comerciais. Segundo dados do Sebrae, em 2024, o setor alcançou 457 mil estabelecimentos em todo Brasil.

Diante deste cenário, os minimercados autônomos também enfrentam desafios do varejo atual, como a inclusão digital de todos no consumo. Como, por exemplo, envolver uma pessoa da terceira idade com pouca familiaridade em aplicativos nas compras. A Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, busca soluções práticas para essa questão, desenvolvendo ferramentas simplificadas, como o QPay, que os consumidores podem realizar as compras em menos de 19 segundos, com uma jornada de compra ágil e um aplicativo de fácil utilização.

Para Douglas Pena, sócio-fundador e CRO da Minha Quitandinha, a tecnologia intuitiva, como soluções de pagamento via aplicativo e sensores inteligentes foram desenvolvidas para incluir a todos. “A experiência de compra é muito simples e intuitiva, diferente dos modelos de autoatendimento disponíveis na maioria dos supermercados do país, que acabam desencorajando a compra. Um modelo de compra simples e rápida ajuda a quebrar a barreira do medo. Mais do que isso, criam experiências acessíveis a todos os perfis de consumidor. Atualmente, a faixa-etária dos nossos usuários varia de 8 a 80 anos, de ambos os gêneros”, comenta.

A mudança de hábito no consumo engloba todas as gerações, como os millennials e a Geração Z, que valorizam a agilidade, a autonomia e o consumo consciente, que também são pilares dos minimercados autônomos. Já para os baby boomers e a Geração X, a conveniência do acesso 24h e a simplicidade do processo são fatores decisivos para a aceitação do modelo. A combinação entre a proximidade física dos minimercados e a facilidade das soluções digitais contribuem para que até mesmo quem nunca comprou online consiga utilizar esse modelo, como os idosos, que segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2050, cerca de 30% da população brasileira será da terceira idade.

Com a popularização dos smartphones e o incentivo ao uso de aplicativos simples e intuitivos, muitos idosos estão superando barreiras tecnológicas para realizar tarefas cotidianas com mais autonomia. Segundo pesquisa realizada pela Offerwise, empresa especializada em pesquisa de mercado online, 90% desse público realizam compras pela internet e 97% têm o hábito de acessar a internet diariamente. Nesse cenário, os minimercados autônomos são uma alternativa prática e acessível, que reforça a independência, estimula o uso de novas tecnologias e oferece conveniência no dia a dia.

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Para Pena, o grande diferencial do modelo está na forma como a ferramenta é aplicada para criar conexões reais com todos os perfis de público. “Não se trata apenas de tecnologia, mas de experiências pensadas para todos. O futuro do varejo passa, necessariamente, pela democratização do consumo digital, onde cada clique, cada toque na tela, é projetado para incluir o consumidor”, finaliza.

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