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Jair Bolsonaro apresenta piora clínica e segue internado na UTI após cirurgia abdominal

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O ex-presidente Jair Bolsonaro, durante internação na UTI / Foto: Reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro, durante internação na UTI / Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após apresentar piora clínica em seu estado de saúde. Segundo boletim médico divulgado nesta quinta-feira (24), Bolsonaro teve elevação da pressão arterial e alterações nos exames laboratoriais hepáticos. Ele será submetido a novos exames de imagem ainda hoje.

O ex-presidente está em jejum oral e recebendo nutrição parenteral exclusiva. Ele continua realizando fisioterapia motora e medidas de prevenção de trombose venosa. A recomendação médica é de que não receba visitas, e não há previsão de alta da UTI.

Bolsonaro foi internado no dia 11 de abril após sentir fortes dores abdominais durante uma agenda política no Rio Grande do Norte. Transferido para Brasília, foi submetido a uma cirurgia de 12 horas para tratar uma suboclusão intestinal, decorrente de aderências formadas após a facada sofrida em 2018.

Desde então, o ex-presidente tem enfrentado uma recuperação delicada. No dia 21 de abril, o hospital informou que ele apresentava “boa evolução clínica”, sem febre e com pressão arterial controlada, além de ter os drenos abdominais removidos.

No entanto, nos últimos dias, Bolsonaro apresentou episódios de alteração da pressão arterial, já normalizados, segundo boletins anteriores.

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Além das questões de saúde, Bolsonaro enfrenta desafios jurídicos. No dia 23 de abril, ele foi intimado na UTI do hospital sobre o processo criminal que deverá responder no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. A intimação ocorreu após o ex-presidente participar de uma live diretamente do hospital, promovendo um capacete com seu nome.

A equipe médica que acompanha Bolsonaro é composta pelos doutores Cláudio Birolini (chefe da equipe cirúrgica), Leandro Echenique e Brasil Caiado (cardiologistas), Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior (coordenador da UTI), Guilherme Meyer (diretor médico do hospital) e Allisson Barcelos Borges (diretor geral do hospital).

A situação de saúde do ex-presidente continua sendo monitorada de perto, e novos boletins médicos devem ser divulgados conforme a evolução do quadro clínico.

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