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Greenpeace protesta pela liberação de ativistas retidos na Coreia do Sul após ação pacífica contra poluição plástica

Ação simbólica em frente à Embaixada da Coreia do Sul em Brasília pede apoio para a liberação imediata dos ativistas; carta endereçada ao embaixador do país no Brasil foi entregue como forma de apelo

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Protesto pacífico em Brasília pressiona por liberação de ambientalistas que já estão há quatro meses impedidos de deixar o país / Foto: Alexandre Bastos / Greenpeace Brasil
Protesto pacífico em Brasília pressiona por liberação de ambientalistas que já estão há quatro meses impedidos de deixar o país / Foto: Alexandre Bastos / Greenpeace Brasil

Quatro meses depois de um protesto pacífico contra a poluição por plásticos na Coreia do Sul, quatro ativistas do Greenpeace Internacional continuam proibidos de deixar o país – mesmo após serem liberados da detenção inicial. Em solidariedade, o Greenpeace Brasil organizou, na terça-feira (15), um ato em frente à embaixada sul-coreana em Brasília, com faixas e cartazes exigindo: “Deixem nossos ativistas voltarem para casa!”. Uma carta também foi entregue ao embaixador sul-coreano no Brasil, Choi Yeon Ghan.

O caso começou em novembro de 2024, quando Al, Ash, Jens e Sam escalaram o mastro de um navio petroquímico em Daesan, para chamar atenção para os danos da indústria do plástico – justamente durante as negociações do Tratado Global de Plásticos que aconteciam no país. A capitã Hettie, do navio Rainbow Warrior, embarcação do Greenpeace que acompanhou a ação, também foi retida.

“Eles protestaram pacificamente contra uma crise ambiental que afeta a todos nós. Agora, estão sendo punidos por isso”, diz Lu Sudré, porta-voz do Greenpeace Brasil. “Respeitamos as leis da Coreia do Sul, mas esperamos que a Justiça reconheça o caráter legítimo desse protesto e permita que eles voltem para casa”.

Ativistas do Greenpeace Brasil entregam carta direcionada ao embaixador Choi Yeon Ghan / Foto: Ale Bastos / Greenpeace Brasil

Ativistas do Greenpeace Brasil entregam carta direcionada ao embaixador Choi Yeon Ghan / Foto: Ale Bastos / Greenpeace Brasil

Os quatro ativistas passaram dois dias detidos, foram soltos, mas seguem sob investigação. O julgamento está marcado para 16 de maio, e a decisão deve sair em até um mês. Enquanto isso, os ativistas não podem deixar o país, longe de suas famílias e com rotinas completamente interrompidas.

O Greenpeace está coletando assinaturas globais para pressionar por uma resolução rápida. Deixem nossos ativistas voltarem para casa! Participe do abaixo-assinado global.

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